quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Aula inaugural da Escola de Cidadania da Zona Leste Pedro Yamaguchi Ferreira

A Escola de Cidadania da Zona Leste Pedro Yamaguchi Ferreira inicia suas atividades de 2018, nesta sexta-feira, 02/03/2018, em dois horários: 8:30 e 19:30. O tema central a ser trabalhado na Escola no semestre é "Saúde Preventiva". O curso é gratuíto e certificado pela Unifesp.

Não perca esta oportunidade de saber mais sobre um assunto de tamanha importância para a nossa vida! Quem não encontra tempo para a SAÚDE. Um dia vai ter que encontrar tempo para a DOENÇA. Venha participar!

Segue abaixo o convite para a aula inaugural:

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Convite para os Encontros de Saúde Preventiva

Temas da aula inaugural com Dr. Paulo Sato dia 2 de Março. Sexta feira. Escolher: 8.30 horas da manhã ou 19.30 horas

1. Radiestesia.
2. Conhecer o pH do nosso sangue.
3. Conhecer a Babosa.
4. Conhecer os melhores médicos da Saúde PREVENTIVA.
5. Em 2018 vamos lutar pelo SUS 100% Preventivo.

Dia: 2 de Marco de 2018. Sexta feira. Início da escola de cidadania sobre saúde.
Horarios: Às 8.30 horas da manhã e às 19.30 horas. Escolha um horario.
Local:  Salão da Igreja São Francisco. Rua Miguel Rachid. 997. ERMELINO MATARAZZO. Tel: 2546.4254. Região Leste de São Paulo.

Todos os encontros serão transmitidos pela TV SÃO FRANCISCO. Ermelino Matarazzo
Acessar portalsaofrancisco

Divulgue para todos e todas

Quem não encontra tempo para a SAÚDE. Um dia vai ter que encontrar tempo para a DOENÇA

Até dia 2 de março. Sexta feira

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

CURSINHO IPDM: PRÉ VESIBULAR

CURSINHO IPDM: PRÉ VESIBULAR


O projeto “IPDM Transforma” nasce do entendimento unânime de uma questão urgente: a defasagem escolar das classes mais desfavorecidas no atual sistema econômico, que por lógica deveria ocupar as universidades públicas e cursos técnicos gratuitos, ao contrário, são excluídas do acesso à essas instituições por uma atuação quase orquestrada do Estado.


Se inscreva e não deixe de fazer uma universidade pública e gratuita!

- Aulas a partir de março de segunda a sexta, com professores da área.


- mais informações no CIFA (Rua Flores do Piauí, 170. Itaquera) ou com Diemilly (‭WhatsApp (11) 98468-3403‬)







Políticas públicas e desigualdades no Brasil do século XXI: transformações, inovações e continuidades

2º Seminário: Políticas públicas e desigualdades no Brasil do século XXI: transformações, inovações e continuidades

Segunda etapa de discussões que darão origem a um livro do CEM.

No dia 27 de fevereiro (terça-feira) de 2018, o Centro de Estudos da Metrópole (CEM/Cepid) promoverá o segundo seminário da série do qual resultará um livro onde são debatidas conjuntamente sub-temas relacionados com a "Políticas públicas e desigualdades no Brasil do século XXI: transformações, inovações e continuidades". A coordenação do evento é dos professores Eduardo Cesar Leão Marques, Carlos Aurélio Faria e Marta Arretche. O evento anterior aconteceu em agosto do ano passado com a primeira rodada de discussões dos co-autores.

Serão expostas e discutidas na próxima semana diversas pesquisas sobre os principais deslocamentos das políticas públicas brasileiras  da ação do Estado desde a virada do século XXI. Estas investigações objetivam construir um mapa amplo dos recentes deslocamentos setoriais e por política, partindo dos legados das políticas herdadas do regime militar e de seus deslocamentos desde a redemocratização. Mais amplamente, ao colocar lado a lado as trajetórias de diversos setores de política pública, será possível lançar luz sobre as mudanças e continuidades no papel do Estado brasileiro em sentido mais geral.  

Em termos temporais, mais do que analisar governos específicos, pretende-se produzir um quadro das transformações longitudinais da ação do Estado. Nesse sentido, embora as presidências Lula e Dilma Rousseff representem a referência temporal recente mais importante, são exploradas também as ações antecedentes, em datações variadas por área e tema de política pública. Um importante desafio para as análises envolve as mudanças introduzidas presentemente pelo governo Temer (e de amplitude ainda não muito clara). Embora essas sejam consideradas, o foco dos trabalhos está nos eixos de transformação mais de longo prazo.

O seminário, aberto ao público sem necessidade de inscrição prévia, ocorrerá na Cidade Universitária-Butantã, na Sala 14 -  Prédio da Filosofia de das Ciências Sociais/FFLCH-USP.

Programa

9h00 - 09h20 - Abertura – Eduardo Marques e Marta Arretche
9h20 - 10h40 - Mesa I - Políticas sociais I e desigualdades
Saúde – Telma Menicucci 
Educação – Sandra Gomes, André Luis da Silva e Flávia Oliveira 
O Sistema único da Assistência Social - Renata Bichir e Kellen Gutierres
Políticas de garantia de renda - Luciana Jaccoud 
10h40 - 11h05 - Debate
11h05 - 11h00 - Intervalo para café
11h25 - 12h05 – Mesa II - Economia política da desigualdade
Orçamento e gasto público – Úrsula Peres
A Política Tributária do IRPF – Eduardo Lazzari e Jefferson Leal
12h05-12h20 - Debate
12h20-14h00 - Almoço
14h00-15h20 - Mesa III – Políticas sociais II, participação e resiliência das desigualdades Participação no Século 21- Rebecca Abers e Debora de Almeida
Raça – Mario Theodoro
Território, ambiente e populações tradicionais – Henyo Barreto Filho e Adriana Ramos
Políticas urbanas - Eduardo Marques 




quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Abertura do ano letivo no Núcleo de Fé e Política Dom Amaury Castanho

Reinaldo Oliveira

O Núcleo de Formação de Fé e Política “Dom Amaury Castanho”, de Jundiaí, promoveu no dia 2 de fevereiro a abertura do ano letivo.

O Núcleo neste ano oferece dois cursos: o “Básico sobre o Pensamento Social da Igreja e o Estado Brasileiro”, e o outro sobre “Controle Social a partir dos Conselhos Municipais de Políticas Públicas”.




O curso Básico é destinado aos novos alunos em início de estudos e o de Controle Social é destinado aos alunos que já cursaram outras disciplinas no Núcleo Dom Amaury. 

As aulas serão ministradas sempre no 1º sábado de cada mês, das 8h30 às 16h30, na Cúria Diocesana. 

Inscrições e informações através do endereço : www.dj.org.br









Curso na Zona Leste de São Paulo - VIVER NA CIDADE: CONFLITOS E PARTICIPAÇÃO

Uma parceria entre a IPDM - Igreja Povo de Deus em Movimento e o Projeto BR Cidades promovem curso na Zona Leste VIVER NA CIDADE: CONFLITOS E PARTICIPAÇÃO que pretende abordar conflitos e possibilidades geradas na urbanização de São Paulo. O curso visa responder três questões: quem são os principais agentes na produção do espaço urbano? Por que razões a cidade dispersa e desigual, marcada por segregação e discriminações, bloqueia o desenvolvimento de cidadãs e cidadãos? De que maneiras a sociedade se organiza para disputar nossos rumos coletivos? 

Reunião aberta de construção do curso no dia 24 de fevereiro, as 10h, no CIFA (R. Flores do Piauí, 170.) em Itaquera. 

Inscrições para o curso em março: ipdm.carmo@gmail.com


Escola de Fé e Política Dom Amaury Castanho em Jundiai

Escola de Fé e Política Diocesana de Jundiaí, D. Amaury Castanho, criada desde agosto de 2016 que tem ofertado cursos a partir da dimensão social do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, para preparar os cristãos leigos e leigas para o exercício da fé e da cidadania no mundo e na sociedade, informa que para o ano de 2018 serão oferecidos dois cursos muito interessantes e formadores com professores capacitados e bem avaliados pelos alunos anteriores. 

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Campanha da Fraternidade 2018 na PUC/SP

A PUC-SP recebe, ao longo do dia 20/2, o evento Pela superação da violência institucional: diminuição da população prisional, fim da política de “guerra às drogas”, e desmilitarização e não criminalização das pessoas pobres e das lutas populares, uma parceria da Universidade com a Arquidiocese do Estado de São Paulo e Coordenação para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz.

A atividade será realizada no campus Monte Alegre, no âmbito da Campanha da Fraternidade 2018, que tem como tema Fraternidade e superação da violência.

Veja a programação completa.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Seminário das Escolas de Fé e Política do CEFEP

CENTRO NACIONAL DE FÉ E POLÍTICA

“DOM HELDER CÂMARA”


Brasília, 02 de fevereiro de 2018.


Prezados amigos e amigas,
Escolas locais de Fé e Política e/ou Cursos locais de Fé e Política

Novamente estamos convidando para um Seminário, conforme temos realizado a cada ano. Faremos dois Seminários concomitantes, nas mesmas datas:


a) das Escolas locais de Fé e Política;

b) da Rede de Assessores.


Teremos programação específica para cada grupo e momentos comuns tais como: celebração eucarística, confraternização e uma partilha final.

Data: 21 e 22 de abril de 2018
Local: Centro Cultural Missionário (CCM) Quadro 905 Norte Lote “C” – fone (61) 3349 4623 entre a Escola Militar e o CEUB, ao lado da Paróquia do Espírito Santo.

Programação: Brevemente enviaremos nossas propostas. Aceitamos sugestões. Por enquanto, queremos que sua Escola coloque a data na Agenda. Importante a presença da sua Escola.

Finanças do Seminário: como nos Seminários anteriores. As passagens dos representantes das Escolas locais são assumidas pelas suas respectivas entidades e o CEFEP assumirá a hospedagem em Brasília, durante o Seminário, de todos os participantes.

Para os casos especiais, faremos uma avaliação especial.

Seria importante a presença do maior número de Escolas locais porque julgamos um momento importante, tanto para o aprofundamento como para o intercâmbio, aprendendo uns com os outros.

Favor confirmar sua presença até o final de março de 2018

Com um abraço fraterno,


Padre José Ernanne Pinheiro,
Secretário executivo do Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara”



Escola de Fé e Politica Dom Joaquim Justino Carreira

A Escola de Fé e Política Dom Joaquim Justino Carreira, de Guarulhos, divulga a programação do Curso de Formação de Lideranças e convida à todos e todas para virem participar da aula inaugural de 2018, que acontecerá no dia 16/02/2018, no Teatro Padre Bento, às 20 horas, com assessoria de Ladislau Dowbor

Para participar do Curso, faça já a sua inscrição através do 
e-Mail feepolitica.gru@gmail.com

O Controle Social é Constitucional!

Edson G. P. O. Silva

A Constituição Federal de 1988 reconhece a participação dos usuários, trabalhadores e gestores das entidades sociais nos conselhos para garantir o controle social na gestão das políticas públicas como Saúde, Assistência Social, Educação entre outras.
O controle social é a participação dos cidadãos na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da administração pública, no acompanhamento das políticas, por isso, um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania.
Na Assistência Social o controle social foi regulamentado pela lei federal 8.742/1993 reconhecendo o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como órgão deliberativo da política pública no âmbito das gestões municipais, estaduais e federal.
De tempos em tempos os trabalhadores, usuários e gestores de entidades sociais são convocados a resistir aos retrocessos de governos que não reconhecem a Assistência Social como direito do cidadão e dever do Estado. Estes governos, como o atual, querem acabar com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), querem desconstruir a ampliação de serviços públicos para adotar o modelo assistencialista pautado por programas e projetos fragmentados, descontínuos, de valorização do voluntariado em detrimento da profissionalização dos serviços.
Mas uma vez estamos assistindo o desmonte da política pública com o (des)governo Temer que congela os investimentos em 20 anos, aprova a reforma trabalhista que retira direitos, novamente apresenta uma reforma previdenciária para entregar a seguridade social ao mercado. Todas estas medidas estão contra o povo brasileiro.
Chega-nos a notícia de que a secretária nacional Carminha Falcão do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) comunicou que o CNAS não se reunirá mais. A fala da secretária não é o anúncio do fechamento do conselho e sim o comunicado de que a representação governamental trabalhará para que as reuniões não atinjam o quórum necessário.
Esta medida é uma retaliação aos conselheiros e conselheiras do CNAS e aos delegados e delegadas nacionais que participaram da XI Conferência Nacional de Assistência Social em dezembro de 2017. A última conferência foi realizada graças aos esforços dos trabalhadores e usuários presentes onde se constatou a ausência da representação governamental.
Vale destacar que a deputada federal Luiza Erundina apresentou o projeto de lei 8.420/2017, conforme deliberação das conferências nacionais de Assistência Social, para alterar a composição do CNAS tornando-o em instância quadripartite ampliando o número de conselheiros dos segmentos usuários, trabalhadores e gestores das entidades sociais.
Mais uma vez, nesta conjuntura crítica e de golpismos diários contra a população brasileira, somos convocados a protestar, resistir e avançar para o aprimoramento da gestão das políticas públicas com participação popular.
O SUAS é nosso! O Controle Social é constitucional!
(fonte da imagem: www.sympla.com.br)



A Igreja na Cidade


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Escola de Fé e Política Waldemar Rossi Formando novas cidadãs e novos cidadãos

Caci Amaral, Márcia Castro e Mônica Lopes 
   
“Põe a semente na terra, não será em vão! 
                      Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão!” 

MÍSTICA E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 

Atenta à necessidade de formação cidadã para a efetiva atuação e evangelização no mundo da política, a Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo, em 2012 – período em que a Igreja no Brasil celebrava o Ano da Fé, e como  resposta da Pastoral ao chamado para conhecer melhor e  viver de forma mais profunda a fé professada –, iniciou os primeiros passos para a organização da Escola de Fé e Política Waldemar Rossi - EFPWR. Em 2013, a Campanha da Fraternidade convidou-nos a refletir, rezar e agir, em vista da fraternidade e da juventude, e a dizer junto com o profeta Isaías: "Eis-me aqui, envia-me". Inspirada na mística do Ano da Fé e da CF 2013, entendendo a ação política como suprema caridade, planejamento e divulgação realizados, naquele ano foram iniciadas as aulas da primeira turma da EFPWR, na Região Episcopal Belém da Arquidiocese de São Paulo. Deve-se registrar que, já em 2010, as Oficinas do I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo novamente destacaram a importância da formação de leigos e leigas e da articulação das Pastorais, tendo em vista a participação cidadã na busca do bem comum, a qualidade de vida, a realização de direitos e a promoção e defesa da dignidade da pessoa. Experiências anteriores, das quais os membros da Pastoral foram partícipes, inspiraram e colaboraram para a concretização do projeto da escola. 
Cumpre citar, como antecedente histórico: 
  • Em 2008, o Curso de Extensão em Fé e Política organizado pela Pastoral Fé e Política, em parceria com as Faculdades Integradas Claretianas, no município de São Paulo, com o tema “Formando cidadãos onde todos os direitos sejam de todos”. Este curso teve a coordenação de Caci Amaral e Pedro Aguerre, este professor da PUC/SP. Foi um curso de 90h, desenvolvido no período de um ano.
  • A experiência do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara -  CEFEP, iniciativa da CNBB, um serviço para a formação política dos cristãos leigos e leigas, sob a presidência da Comissão Episcopal para o Laicato. Com formação presencial e à distância, este curso vem favorecendo, desde 2009, a troca de experiências entre escolas de cidadania espalhadas por dioceses e entidades no Brasil.
  • O projeto Escolas da Cidadania, iniciado pelo Padre Antonio Luiz  Marchioni (Pe. Ticão) em 2010, com a fundação da Escola da Cidadania da Zona Leste Pedro Yamagushi Ferreira. 
  • Em 2012, a fundação da Escola da Cidadania da Zona Sul Santo Dias, sob a liderança do Padre Jaime Crowe.

Apoiada nestas estas experiências, a Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo deu início à organização da Escola do Belém. Considerando a identidade da  pastoral e a experiência de 2008, optou-se  por denominá-la “Escola de Fé e Política”, explicitando assim a identidade da formação política, a partir da fé cristã. Ao longo dos seus quatro anos de atividades, alunos e alunas assumiram a participação em diferentes conselhos – Saúde, Educação, Participativo, Tutelar, Idoso, Juventude e Universitário. Por meio da escola, a Pastoral Fé e Política vem promovendo o empoderamento de leigos e leigas , formando novas lideranças  para a cidadania ativa.

O PATRONO DA ESCOLA

Em 2012, a Pastoral Fé e Política iniciou o planejamento para a organização da escola, até que chegou o momento de escolher seu nome. Queríamos homenagear um leigo ou leiga, tendo como referência sua caminhada cristã, que tivesse compromisso reconhecido publicamente com a política e, se possível, que fosse morador da região onde se localizava a EFPWR, a Zona Leste da cidade de São Paulo. Unanimemente, escolhemos para patrono de nossa escola o amigo Waldemar Rossi. 
Ao decidirmos registrar a memória de luta de Waldemar Rossi – leigo, operário, sindicalista e membro fundador da Pastoral Operária –, colocando seu nome como identificação da Escola de Fé e Política, não esperávamos sua adesão ao nosso trabalho. Mas assim ele fez.  Aos 79 anos, esteve todas as segundas-feiras nas aulas de  2013 a 2015 sempre alegre, participativo, semeando consciência a cada aula com seus comentários. Sempre com humildade, acompanhava nossa caminhada; jamais quis assumir o comando. Mostrava-se presença de luz, amiga, solidária e sábia. Ministrou várias aulas com grande propriedade. Um operário autodidata que se formou ao longo da caminhada de militante, discípulo missionário de Jesus Cristo em plenitude. Waldemar Rossi demonstrava muita clareza diante dos fatos, analisava as raízes dos problemas. Não ficava na superficialidade. Sempre com um sorriso franco,  transmitia-nos os fundamentos da alegria do Evangelho. Falava das barbáries de ontem e de hoje, da importância do trabalho de formação e ação na base e com a base, sempre a partir dos mais sofridos, e da organização do povo em pequenos grupos.  Waldemar foi para a EFPWR o profeta da esperança. Ficava extremamente feliz com as ações assumidas pelos alunos e alunas, ao atuarem em conselhos de políticas públicas, na organização de grupos na periferia e ao cuidarem do desenvolvimento da consciência crítica frente à realidade. Sabia da importância de semear e não tinha pressa, nem imediatismos. Dizia-nos que as mudanças ocorrem em processos, e que os processos precisam ser desencadeados. Na sua sabedoria de um semeador, dizia ele: “A Escola de Fé e Política é instrumento de conscientização e de ação transformadora”. Por três anos, tivemos o privilégio da sua presença e agora é imensa a sua falta, mas..."A luta continua!”, lembrando do lema de Waldemar Rossi, para nos chamar à ação e à reflexão.

Escola de Cidadania Povo em Ação

A Escola de Cidadania Povo em Ação, inicia suas atividades de 2018, no próximo dia 18/02/2018 com uma grande cerimônia de homenagem ao seu idealizador, Olímpio da Silva Mattos.
Confira abaixo!


Escolas de Cidadania e Justiça e ou Fé e Política em São Paulo, oportunidade histórica.

Waldemar Rossi

Depois dos áureos tempos das Comunidades de Base e das Pastorais Sociais de caráter transformador, muito pouca coisa se tem feito no sentido da formação para a ação em nossa cidade. 

A formação de homens e mulheres a que nos referimos na introdução do texto é aquela que leva as pessoas a conhecer a realidade, refletir sobre os problemas que afetam a vida do povo, procurando conhecer suas causas estruturais – não se satisfazendo apenas com os aspectos conjunturais -, contribuindo para a aquisição do conhecimento de experiências históricas, estimulando à ação individual e coletiva, visando a superação dos problemas agindo sobre suas causas nas dimensões do político-econômico-social-ideológico, buscando a transformação das pessoas, das práticas e das estruturas.

Essa formação libertadora, que contribuiu para que muitos e muitas assumissem seu espaço político, era necessariamente desenvolvida pedagogicamente para que os participantes descobrissem seus potenciais de intervenção, favorecessem sua inserção nas lutas do povo como protagonistas das mudanças e não apenas como cumpridores de tarefas. Era indispensável que os “formandos” não fossem e não se sentissem “doutrinados”. Visava-se despertar o senso crítico das pessoas, favorecendo seu discernimento e livre engajamento.

Resultado daqueles trabalhos miúdos, de formiguinhas, de organização de pequenos grupos pensantes e atuante, foi a explosão do movimento social em plena ditadura militar, que fortaleceu a resistência popular, contribuindo tanto para o surgimento de novos partidos políticos, recuperação de sindicatos com a derrota do peleguismo intervencionista e a criação das Centrais Sindicais. Porém, a ânsia pela chegada ao poder a qualquer preço e de controle ideológico dos seus comandados gerou verdadeira degringolada daquele processo de educação popular democrática. Muito do que se fez e se faz tem sido no sentido mais de doutrinar do que de desenvolver o senso crítico e a capacitação para a ação coletiva. Muito dessa “formação” tem sido para o discurso mais teórico que prático, discurso quase sempre desencarnado da realidade social do povo.

Felizmente, muitas sementes não se contaminaram conseguindo resistir à manipulação e aos avanços vorazes do poder capitalista. É preciso saber que durante o processo de manipulação inúmeras experiências no campo da formação consciente foram desenvolvidas por todo o país, especialmente naqueles duros tempos, não deixando “a peteca cair”, a espera do momento propício para dar seu salto qualitativo. 

Recentemente, a insatisfação das novas gerações ante tanta sacanagem, corrupção, descaso com as enormes carências do povo trabalhador e a mudança de postura das direções dos movimentos sociais (construídos ao longo dos anos de chumbo), favoreceram o surgimento de inúmeras novas experiências e aglutinação de cidadãos e cidadãs comprometidos com as lutas pela justiça social. 

Neste sentido, o surgimento da primeira Escola de Política e Cidadania foi como que a luz que faltava no fundo do túnel. Seu efeito, embora ainda lento, vai sendo como o do dominó, em cadeia, estimulando a formação de outras escolas, processo que tende a se expandir por bons tempos.

O que nos chama a atenção é que seus promotores têm tido a feliz preocupação de não dar passos maiores que as pernas, sem porém deixar de ousar e ousar sempre, praticando, acertando e errando, revisando, corrigindo, partilhando conhecimentos, avançando. 

Entendemos que o surgimento e expansão das Escolas se dão num momento não apenas conjuntural. Estamos em época de mudanças históricas, com o fim de modelos que já deram frutos, muitos deles bons, outros nem tanto. Tanto o sistema capitalista industrial surgido nos últimos duzentos e cinquenta anos quanto o sistema político vigente já estão ruindo no mundo todo. Revelam, pela contradição das suas pregações com suas práticas, que já não conseguem manter o velho discurso ilusório de que seriam capazes de fazer funcionar a democracia plena e a elevação do padrão de vida de toda a Humanidade. Se Marx deu sua indispensável contribuição para se entender a exploração do capitalismo e a importância de se avançar rumo a uma sociedade socialista, de fato democrática, o modelo de organização política de esquerda que dali surgiu e que enorme contribuição deu aos processos revolucionários do Século XX, também revelou sua incapacidade para aglutinar todos os movimentos de esquerda e, juntos, elaborar e praticar um projeto alternativo de sociedade. Dentro deles está também o germe das lutas intestinas pelo controle do processo revolucionário. 
Dentro deste contexto, surgem as Escolas, simultaneamente com o despertar das novas gerações e seus protestos almejando ocupar os espaços a que tem direito. Na Igreja Católica a grande surpresa da eleição do papa Francisco, um latino-americano, com larga prática pastoral junto ao povo carente – povo descartável pelo sistema, segundo suas palavras – e que ousa também propor e promover reformas de fundo nas arcaicas estruturas da Igreja Católica, assim como estimulando aos cristãos a não permitir que lhes roubem a alegria de levar a Boa Nova a todos os lugares. “Os cristãos precisam ser revolucionários”, dizia ele no Brasil.

As nossas Escolas de Cidadania e Fé e Política, pela sua oportuna atualidade, num contexto de expectativas de novos dias, tem a oportunidade de desenvolver a compreensão desses novos tempos e seus desafios. Assim, elas vêm dando oportuna contribuição aos seus alunos na iniciação ou avanço da prática política. Porém, é necessário que avance sempre, trazendo para suas salas de reflexão o entendimento de que grandes atos revolucionários nascem de pequenos núcleos, mas avançam à medida das experiências e a determinação de criar e recriar o novo da organização coletiva do povo. Seus “formandos” precisam entender que não perderam a capacidade criativa que Deus deu a todos, indistintamente, e que o Espírito Santo sopra seu discernimento sobre todos de boa vontade, cristãos ou não. É também de suma importância compreender que “quem tem muita pressa come cru... e queima a boca”. Por outro lado, assim com um canoeiro que rema contra a correnteza não pode jamais para de remar, caso contrário a força das águas correntes fazem-no retroceder, assim também é preciso atuar sempre controlando suas forças para que não se exaurem antes da hora.



Campanha da Fraternidade 2018


Escola de Fé e Politica Dom Joaquim Justino Carreira


CONVITE


Aula Inaugural / 2018
 com o Prof. Ladislau Dowbor
Dia 16/02/2018 ás 19:30 

 Teatro Padre Bento - Gopouva - Guarulhos

Venha participar!


Escola de Fé e Política Waldemar Rossi

A Escola de Fé e Política Waldemar Rossi inicia suas atividades, de 2018 no dia 19/02 às 19:30 no Centro Pastoral São José do Belém. Rua Alvaro Ramos, 266. Próximo à Estação do Metrô Belém.

Se você tem interesse em formação para o exercício da Cidadania, inscreva-se neste curso!



terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Escola de Fé e Política Dom Paulo Evaristo Arns



A Escola de Fé e Política Dom Paulo Evaristo Arns da Região Santana, abre inscrições para o primeiro semestre de 2018.



Para realizar a inscrição para o Curso clique aqui




Escola de Cidadania José de Souza Candido

Em Mogi das Cruzes, a Escola da Cidadania José de Souza Cândido, oferece formação para o exercício da Cidadania. Faça a sua inscrição e venha participar! O curso é gratuíto e de muita qualidade!



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Histórico, Formação e Objetivos da REC/SP

Por Mônica Lopes*

Entusiasmados/as com o resultado positivo que as Escolas de Cidadania da Zona Leste (Ermelino Matarazzo) e da Zona Sul (Jardim Ângela) estava alcançando, um grupo formado por representantes dessas Escolas, da Escola de Cidadania e Política de São José dos Campos, agentes da Pastoral Fé e Política, que acompanha o movimento desde o início, representantes do Instituto Cultiva e outros a quem a formação dessas Escolas havia chamado a atenção, se reúnem no Salão da Paróquia São Francisco de Assis de Ermelino Matarazzo (São Paulo/SP) em 13 de Dezembro de 2012, para pensar uma forma de como se articular para levar essa iniciativa a mais regiões da cidade de São Paulo e do estado. Muita empolgação se notava naquelas pessoas diante da perspectiva que essas iniciativas apresentavam. Esperança para um contexto que apontava para a necessidade de investir alto na formação para cidadania e de lideranças sociais. Ali, foi formada a REC/SP – Rede de Escolas de Cidadania de São Paulo que surge como movimento de articulação para promover e viabilizar as novas iniciativas de Escolas, dar visibilidade ao trabalho das Escolas já formadas, acompanhar e dar apoio nas necessidades que as mesmas apresentarem. “Vocês imaginam se nas próximas eleições para prefeitos e vereadores (2016) tivermos uma Escola de Cidadania e/ou de Fé e Política em cada uma das regiões da Cidade? “ Comentava o Padre Ticão, sem saber que este sonho não só se realizou como também, em 2016 ao invés de cinco ou seis Escolas, haviam se formado quinze. As regiões a que o Padre se referia neste momento, seriam as Episcopais.

21ª Semana Teológica

Tem início nessa segunda-feira a 21ª Semana Teológica da Igreja São Francisco de Assis de Ermelino Matarazzo (São Paulo/SP - Diocese de São Miguel Paulista). Este momento de formação acontece de 5 a 9 de fevereiro de 2018, sempre às 19:30 hs, e os interessados poderão obter maiores informações pelo telefone (11) 2546-4254 ou diretamente no local: Rua Miguel Rachid, 997 - São Paulo/SP.

Programação:

05 de fevereiro - Tema "Campanha da Fraternidade 2018", com a assessoria do Ten. Coronel Santiago e Capitão Jackson (2º BPM/M), Pe. Ticão e do Prof. Dr. Paulo Sato.

06 de fevereiro - Tema "Igreja Missionária em Saída", com a assessoria do Pe. Jorge Cruz da Costa e do Pe. Márcio Santos Ramos.

07 de fevereiro - Tema "As Esperanças dos Jovens e o Sínodo da Juventude", com a assessoria do Prof. Dr. Fernando Altemeyer e do Prof. Dr. João Virgílio Tagliavini.

08 de fevereiro - Tema "Igreja em Saída, Peregrina, Missionária e Evangelizadora", com a assessoria do Bispo Dom Angélico Sândalo Bernardino.

09 de fevereiro - Santa Missa com os padres do Setor Pastoral de Ermelino Matarazzo.